Ela completou dois anos à frente do Jornal Nacional e o que quase 6 milhões de espectadores não sabem é que Renata Vasconcellos — capa de dezembro de CLAUDIA — é uma mulher tímida e emotiva. “Sou muito sensível e, às vezes tenho que me segurar para não deixar transparecer a emoção”, diz Renata, mais reconhecida pela objetividade com que conduz as chamadas do telejornal. Em entrevista à edição de dezembro da maior revista feminina do Brasil, a jornalista de 44 anos contou que na infância ficava encabulada só de levantar a mão para falar com os professores. “Eu tentava disfarçar. As bochechas, no entanto ficavam vermelhas e quentes. Aí é que todo mundo percebia minha vergonha”, relembra.
Dona de uma beleza sofisticada, Renata tem hábitos discretos. No fim de semana vai ao cinema com marido, Miguel Athayde, diretor de jornalismo da Globo, com quem está casada há dois anos. Ou então fica em casa com o enteado, Rafael, 12 anos e os filhos Miguel, 15 anos e Antônio, 17, frutos da sua união de 13 anos com o empresário Haroldo MacDowell. Na hora da folga, a apresentadora revelou que adora o contato com a natureza. “Chego, visto o avental, o cinto com as ferramentas e vou cuidar da horta e do jardim. O contato com a natureza me revigora”. No sítio da família localizado na região serrana do Rio, Renata mantém canteiros com temperos, cerejeira do Japão, jabuticabeira, ipês roxo e amarelo, lavanda e roseiras.
Renata é quem borda os panos de prato com os retalhos que traz de suas viagens. De acordo com a mãe, a apresentadora é muito caprichosa, “até para servir um simples café ela escolhe uma bandeja bonita, um pano de linho bordado e uma xícara decorada”, diz dona Fernanda. Para Renata nada disso é um esforço. “A visita pode aparecer a qualquer hora e sem avisar que, na minha casa, tem sempre um bolinho e um café prontos”, conta.