Fredéric Darrigan e Luís Castañón CRÉDITO POLA FERNANDEZ

canson_baixa-23 100% algodão, sem branqueadores ópticos e sem compostos de origem animal, fabricado artesanalmente em forma redonda, homogêneo, formado por fibras multidirecionais, alta performance em manutenção da umidade e na valorização das cores, textura macia e aveludada, rebarbas naturais cortadas à mão e assinatura de autenticidade. Essas são características dos papéis da linha L’Aquarelle Canson Héritage, lançada ontem no Brasil, em um coquetel-vernissage no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), com participação de artistas, críticos e profissionais do segmento de Belas Artes.

O evento foi um marco para a empresa, pois, como pontuou o diretor da Canson Brasil, Fredéric Darrigan, “a Canson completa 460 anos de existência, e oferecer um papel com a qualidade do Héritage para os artistas da aquarela é muito emblemático”. Essa alta relevância pode ser entendida quando se examina a história da marca e sua constante busca por inovações capazes de melhorar seus produtos.

O processo de fabricação utilizado no L’Aquarelle Canson Héritage é ancorado em técnicas tradicionais apuradas e valorizadas no meio artístico, melhoradas e adicionadas de novas tecnologias. Isso o inclui no pequeno e seleto grupo de papéis artísticos. Por conta disso, esses papéis oferecem suporte tanto a recursos clássicos de pintura e ilustração como se prestam a experimentações, o que certamente amplia consideravelmente as possibilidades de expressão a eles associadas.

Todo esse contexto permite afirmar que a linha Héritage pode ser considerada, recuperando mais uma vez as palavras de Darrigan, como “uma maneira da Canson demonstrar todo seu savoir-faire (saber-fazer) acumulado nestes séculos no desenvolvimento de papéis artísticos de alto valor agregado”. É uma longa tradição de criação de produtos especializados e de associação ao trabalho de grandes artistas que os novos papéis representam.
Para demonstrar as características e qualidades da nova linha, o professor e artista plástico Luís Castañón fez uma apresentação ao vivo, na qual utilizou os diferentes tipos de papel disponíveis na Heritage: grain fin, grain satiné e grain torchon, nas gramaturas de 300g/m2 e 640g/ m2.

Castañón afirmou que o papel não deforma mesmo com a aplicação de grande quantidade de água e tinta. Outros aspectos importantes de diferenciação desse novo produto foram explorados, como secagem eficiente em método seco e em método úmido, aguadas homogêneas e alta resistência a raspagens e correções.

Ainda de acordo com o artista, “nos testes com tintas em pastilhas e em cera, as tintas correm bem, não mancham e não deixam marca”. Além disso, outras características foram apontadas, como o fato das cores frias ganharem tonalidades mais vivas e a quase inexistência de linhas de refluxo. Depois da apresentação, os convidados puderam se aproximar da mesa de trabalho e perceber por conta própria, experimentando, tudo o que havia sido previamente demonstrado.
A opinião geral foi de referendo às colocações de Castañón, e os convidados receberam na saída kits com produtos Canson, dentre eles amostras dos papéis da linha Héritage. Certamente, tanto esse coquetel-vernissage quanto os possíveis e desejados feedbacks recebidos e a serem enviados para a empresa serão incorporados aos trabalhos da marca e de sua nova linha de papéis.

Canson Brasil
Inovação e criatividade fazem parte do DNA Canson desde sua fundação em 1557, pois a maior tradição da marca é sua constante busca por matérias primas mais nobres, processos de fabricação mais sofisticados e oferta de produtos diferenciados. Propiciar aos artistas materiais capazes de enobrecer suas criações com recursos de expressão relevantes é a missão que a Canson se orgulha de manter e aprimorar.