A forte expansão das PPPs para a modernização dos parques de iluminação pública dos municípios brasileiros tem levantado vários temas a respeito dos modelos de contratação de empresas privadas pelas prefeituras. Um dele é o da cobrança de receitas acessórias quando os parques modernizados forem usados para atividades além da de iluminação pública, uma vez que em todo o mundo, os recursos de cidades inteligentes começam pelos ativos dos parques.
Márcio Pinto, líder do Comitê de Receitas Acessórias da ABCIP – Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Iluminação Pública, informou aos participantes do debate SCB Infraestrutura, promovido pelo Smart City Business America, que até agora foram assinados 78 contratos de PPPs de IP, com investimentos no valor de R$ 21,2 bilhões, abrangendo 2,9 milhões de pontos de luz.
Da mesa de debate sobre os desafios e riscos que a PPPs de iluminação pública estão enfrentando na busca de caminhos para concretizar projetos que tragam receitas, participaram Fábio Schmidt Velloso, gerente executivo de PPPs da Caixa Econômica Federal, Gadner Vieira, vice-presidente de Energia e Smart Grid do SCBA, Alexandre Picanço, diretor de operações da Brasiluz, João Paulo Pereira, business development IoT/5G da TIM Brasil, Marco Fedeli, consultor de Eficiência Energética, Energias e IP da IPSUL, Marcos Augusto Perez, sócio da Manesco, Perez, Azevedo Marques Advogados, Otávio Israel Silva, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Everynet, Roberval Tavares, CEO da Constanta Industrial, Rogério Oliveira, diretor de Negócios da Exati, e Thiago Iannuzzi, diretor da Repume.