A atriz e modelo Luiza Brunet é capa da CLAUDIA de setembro, que chega sexta-feira (2) às bancas. Em entrevista exclusiva à publicação, ela relembrou o pior momento de sua vida, a violência física cometida empresário Lírio Parisotto, 62, com quem mantinha uma união estável fazia cinco anos, e o apoio da família.
“Meus filhos gostavam dele; viajávamos todos juntos algumas vezes. Expliquei que decidira partir para a denúncia. Yasmin ficou um pouco insegura; Antonio, decepcionado. Depois, transtornado. Ele se perturbou com a ideia de a mãe ter sido agredida por um homem – fosse ele quem fosse. Contei porque meus filhos tinham o direito de saber e para prepará-los. Não queria que fossem surpreendidos pela mídia. Eles se acalmaram e logo me apoiaram. Não tocaram mais no assunto, embora se preocupem e sempre perguntem se já estou melhor.”
Luiza confessou que teve medo de denunciar o agressor. “É duro criar coragem e pôr um ponto final”. Alguns chegaram a sugerir que ela deixasse pra lá. Mas ela não optou por não baixar a guarda. “A gente tem que dar um basta à situação. Maridos e namorados matam 13 mulheres todos os dias. As pessoas não conhecem a Lei Maria da Penha.” O apoio que recebeu fez com ela se fortalecesse e se engajasse ainda mais. “Vou dar palestras, participar de grupos, alertar as mulheres para que sejam corajosas e coerentes.”
Em um balanço sobre todas as dificuldades enfrentadas em sua vida, a violência vivida em maio passado foi o pior deles. “Apanhar como apanhei, aos 54 anos, foi o pior. Sustentei cinco irmãos, mãe e um pai alcoólatra por amor. O velho que abusou de mim aos 14 era um estranho. A briga com Saad, negócio: eu tinha 19 anos, era top na carreira e não queria mais ser explorada. Hoje Saad me respeita. A separação do pai de meus filhos doeu muito, porém foi a alternativa ao desgaste. Mas agora, quando queria paz e sossego, me ocorreu o mais triste. E veio de um homem que eu amava.”
Confira a entrevista completa na CLAUDIA.