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Levar a arte como instrumento de inclusão social pode e deve ser visto como fator de complemento no processo de aprendizagem em diferentes áreas do conhecimento. Por isso mesmo a Urban Arts, galeria de arte que conta com um acervo de mais de 30 mil artes, 3 mil artistas colaboradores e 15 Galerias espalhadas pelo Brasil, realizou na quinta-feira, dia 27, oficinas de arte para crianças da AACD Lar Escola São Francisco. A atividade, que reuniu cerca de 100 crianças, foi comandada por artistas e voluntários. A artista plástica e modelo Nathalie Edenburg, autora do celebrado projeto How do I Feel Today?, também criou quatro obras exclusivas, que ficarão à venda nas Galerias Urban Arts e terão renda totalmente revertida à AACD – Associação de Assistência à Criança Deficiente.

A dinâmica das oficinas é inspirada no projeto How Do I Feel Today, em que Nathalie fazia diariamente intervenções em uma fotografia de seu rosto para expressar artisticamente seu estado de espírito. As crianças da AACD foram convidadas a tirarem uma foto. Depois de impressa, a garotada soltou a criatividade com giz e canetinhas devidamente adaptados para o uso delas e refletiram seu humor. Posteriormente, as obras resultantes desse processo vão compor uma exposição.

A modelo Nathalie Edenburg conta como pôde, através da arte, aprender a lidar com as incessantes viagens e a solidão que marcam a sua carreira. “Não me imaginava capaz de pintar, mas bastou eu começar para entender que a arte é muito abrangente e livre, você pode se expressar da forma que quiser, não há regras. Esta liberdade e autoconfiança que a arte me trouxe, me fez tão bem, preencheu a minha vida e eu quis criar um projeto que pudesse motivar outras pessoas a encontrarem o artista que há dentro delas, como aconteceu comigo.” Fundador e co-sócio da Urban Arts, o empresário André Diniz comentou a parceria com a AACD e o papel da arte nos processos de aprendizagem e socialização. “A grandeza da arte está no verdadeiro poder de cura que ela tem. Não apenas para pessoas com algum tipo de deficiência, mas a todas e quaisquer tipos de pessoas que se aventurem a criar algum tipo de arte”.
As oficinas tiveram supervisão de voluntários da AACD e direcionamento artístico de um artista Urban Arts. Assim, o contato entre as crianças e a arte se tornou ainda mais enriquecedor, mas sem abrir mão do lado lúdico da arte.