Entre abril e maio, cerca de 60 empresas do setor foram consultadas acerca das expectativas de crescimento do mercado, desafios e problemas, tais como, os elevados deságios nas últimas licitações de PPP de IP
No momento em que o Brasil se encontra diante de uma forte expansão das parcerias público privadas para a modernização dos parques de iluminação pública (com quase 70 contratos de PPP assinados, investimentos já contratados de mais de R$ 22 bilhões e mais de 400 projetos em andamento), a ABCIP (Associação Brasileira das Concessionárias de Iluminação Pública) e a EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, ouviram os principais players do setor sobre os desafios e planos sobre as PPPs de iluminação pública como alternativa para tornar as cidades mais desenvolvidas, seguras e sustentáveis.
Entre março e abril, foram consultadas concessionárias de serviços de iluminação pública, acionistas de empresas interessadas no setor, consultorias, fornecedores de soluções tecnológicas, sobre questões-chave para esse tipo de infraestrutura, tais como: financiamento de projetos, o alto deságio nos leilões mais recentes, variação no custo dos insumos e modelos de estruturação de projetos.
Alguns dados da pesquisa:
54% das empresas entrevistadas preveem a expansão das PPPs de IP, podendo chegar a 150 contratos assinados nos próximos três anos.
94% dos acionistas de empresas e dos empreendedores afirmaram que não teriam interesse nas PPPs de IP caso não existisse a COSIP (Contribuição para o custeio da iluminação pública).
Os acionistas apontaram as maiores consequências do elevado deságio nos recentes leilões o impacto na qualidade dos serviços (58%) e a potencial judicialização para reequilíbrio econômico-financeiro do contrato (42%).
Conheça a íntegra da pesquisa no link www.associacaoabcip.com.br/publicacoes